sexta-feira, junho 10, 2005

OS MEUS PEQUENOS PRAZERES

Os prazeres para mim não se medem, não são grandes nem pequenos, são prazeres, simplesmente.
E são o que não se pode trocar por nada, o que apetece têm uma única medida, a do momento.
Entre todos os prazeres, daqueles que me enchem as medidas, elego o maior:
- A liberdade !
É o bem mais extraordinário que um homem pode ter.
Estabelecida a vitola, como nos charutos que aprecio, entre eles o Epicure Nº 2 , da Hoyo de Monterrey, posso enumerar muitos outros gostos: A leitura, as viagens, as touradas, mais intimistas e secretos, escrever sobre quase tudo e jogar xadrez.
O Minho, onde passo as minhas férias, junto com o Alentejo, são duas regiões que me marcam pela sua sobriedade, pureza e desejo de voltar.
Boas terras, como Caminha a Norte ou Évora a Sul e os seus arredores fazem sempre com que me sinta em casa.
Bons vinhos, boas comidas, boas pessoas.
Nasci em Angola, de onde um dia vim contrariado pela Guerra Colonial e para onde, todos os dias penso em voltar.
Ainda, hoje, tenho na memória o cheiro da terra, dos frutos, das praias, das comidas e os sorrisos que nunca mais vi, francos, no rosto das pessoas.
Os Angolanos reconhecem-se uns aos outros pela forma como vivem a vida.
À mesa, aplica-se o método, diz-me o que bebes, e dir-te-ei que almoço tens.
Em regra, acompanho quase todas as refeições com um bom vinho tinto.
Pondero as quantidades de comida, procurando mais a qualidade dos alimentos do que a quantidade.
Nas fumaças, estamos conversados. Já muito escrevi sobre o assunto.
De resto, adoro viajar. E depois de ter conhecido alguns lugares exóticos, estimo sobretudo voltar aos sítios que já conheço em Portugal, Espanha, França ou na Holanda.
Gosto de estar em Paris ou Amesterdão, onde vou quase todos os anos.
Ambas, têm um rio fabuloso que atravessa a cidade e dão um encanto especial à vida que se pretende para todos nós boa e a melhorar ainda mais.